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Uma experiência incrível com a travesti

  • 10 de abril de 2021
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Estava nervoso, claro.
Fazia dez minutos que eu não me mexia dentro do carro enquanto a luz da tela do celular revelava a minha ânsia por uma resposta que viria dali a segundos: “pode vir”. Respirei fundo, vigiei os cantos da rua escura e saí apressado.

Era o número 27, o portão já me aguardava encostado e o fechei assim que entrei na casa. Havia uma porta de vidro logo a frente não revelando mais do que um aposento escuro.

Ao lado, uma escada, qual eu havia sido informado que precisaria subir assim que visse. Mal sabia (também, como poderia?) que as palpitações em meu peito aumentariam de forma tão violenta apenas ao abrir de uma porta e no vislumbre de uma ninfa sorrindo à minha espera.

Inspirei fundo e adentrei o recinto me deixando impregnar pelo aroma cítrico de perfumes diversos. Havia bastante espaço ao redor. Poucos móveis além da cama e a estante de onde uma luminária irradiava luz vermelha para o ambiente. Olhava todos os cantos fingindo interesse, mas tentando disfarçar a insegurança de olhar no rosto dela. Contudo, algo me recompôs:

— O pagamento é adiantado.

Minha experiência incrível

Sim… foi necessário ouvir isso para voltar à realidade: era um negócio. Não havia por que ter medo. Eu havia escolhido estar ali, com ela… Tirei as chaves, o celular e a carteira dos bolsos. Olhei-a de frente. Retirei as notas pertencentes a ela e coloquei perto das minhas coisas em cima da estante. Ela estava encostada na parede e observava meus movimentos com ar irônico, até se sentir confiante o bastante para começar a vir em minha direção.

— Espera — eu pedi como uma reação instantânea.

Sentei na cama devagar e a admirei com atenção: era mais magra, mais baixa, mais delicada… vestia uma blusa apertada, evidenciando o pouco volume dos seios e um short de lycra capaz de desenhar de forma sutil os contornos da bunda e…

— tira — mandei.

Ela foi logo me obedecendo após mais um sorriso irônico: puxou a blusa por sobre a cabeça, esticando o tronco de forma a empinar os pequenos seios e evidenciara barriga lisa e seca onde residia a tatuagem de uma fênix; jogou a blusa longe e deslizou as mãos por dentro do short, abaixando-o à medida que as mãos acariciavam as coxas, joelhos, até chegar aos tornozelos e pés. E lá estava. Totalmente despida, a expressão suprema da minha fantasia, traduzida em uma volúpia a mais que se estendia das linhas dos quadris e pendulava entre as coxas, como um broto a despertar, um brinquedo que não deveria estar ali. Um… brinde?

Eu não conseguia parar de encarar e logo ela tomou aquilo como um estímulo, escorregando os dedos sobre a pele, umbigo cintura, coxas, sempre ao redor da área onde meus olhos pareciam hipnotizados. Veio caminhando até mim, um passo de cada vez, até chegar no ponto de me fazer sentir o cheiro de óleo de amêndoas, bem perto do meu nariz.

— O que você quer fazer? — Ela perguntou.

Eu só consegui expressar um sorriso bobo enquanto olhava para o rosto dela, de baixo, submisso.

— Vem cá — ela ofereceu as mãos, pedindo as minhas.

Vacilante, eu cedi. E de forma jeitosa, começou a usar as minhas mãos como se fossem extensões das dela, me fazendo acariciá-la. Eu senti a pele depilada, a maciez dos peitos, as pequenas protuberâncias dos gominhos do abdômen, passava para as costas, consequentemente puxando o meu rosto para mais perto, descia mais me fazendo apertar sua bunda com o meu rosto a centímetros daquele, agora mais alerta e rígido, pau.

Ela sorria esnobe e eu demorei a perceber o motivo, até me dar conta de que as mãos dela já não guiavam as minhas. Eu estava acariciando e apertando por conta própria. Era como um aviso: eu já estava pronto. Tentei não me deixar parar pela rápida falta de ar que me ocorreu ao olhar a fera de frente. Logo minhas mãos escorregaram naquelas nádegas durinhas e envolveram algo mais firme. Eu não estranhei, mas por que deveria? Era como o meu: perfeitamente contornado do meu polegar ao dedo médio, tinha veias, meio de lado, mas aposto que o meu não cheirava tão bem de perto.

Ou talvez eu estivesse imaginando odores pelo fato de a minha boca salivar de fome. Ou talvez não fosse a fome. Apenas um desejo incontrolável de abocanhar aquilo tudo e descobrir qual o sabor que me aguardava. E num impulso coloquei minha língua para fora e lambi de uma vez aquele membro da base até a ponta. Ela gemeu baixinho, mas parecia ansiosa por mais. Lambi mais uma vez, porém desta, terminando com meus lábios massageando a glande.

Olhei mais uma vez para aquele brinquedo em minhas mãos. Já não parecia tão ameaçador. e eu sabia o que devia fazer. Encostei minha boca na ponta e me lancei pra frente, deixando-o escorregar pelos meus lábios, invadindo a minha boca, como se nela fosse ficar, pulsando, sufocando. Puxo a cabeça de volta, deixo cair um pouco de baba. Lambo mais uma vez o contorno, abocanho uma bola, deixo aquele pau passear pelo meu rosto até encontrar minha boca novamente e voltar a aquecê-lo dentro das minhas bochechas.

Enquanto isso, ela massageava meus cabelos e gemia a cada investida minha.

Então ela afastou o meu rosto, se abaixou e me deu um beijo, me saboreando com a língua voluptuosa. Como se para desfrutar do mesmo sabor que eu provara.

— Tira a roupa — me ordenou.

E, obediente, arranquei minha camisa. Mas no momento em que inclinei sobre cama para abaixar meu short, ela veio para cima, beijando o meu peito e lambendo meus mamilos, descendo aos poucos pelo abdômen, chegando perto da virilha. Arrancou meu short numa puxada bruta. Meteu a cabeça entre minhas pernas abertas. Dava pra sentir a respiração quente em cima do meu pau, pulsante de êxtase.

— O que você quer que eu faça? — ela me pergunta com mais um sorriso esnobe.

Eu não respondi. Apenas joguei meus quadris mais pra cima, ansioso por um contato com aquela boca. e, sacana, ela leva o tempo que bem entende, rindo do meu desespero, até enfim me lamber e chupar com uma maestria que ainda não havia experimentado. O melhor ainda viria, quando após uma massagem rápida em minhas bolas, ela continuou a descer com a língua, brincando pelo períneo, me obrigando a elevar ainda mais meus quadris para conseguir chegar ao meu ânus. Eu gemi descontrolado, apertando os lençóis da cama em frenesi, sentindo o choque transpassar o meu corpo inteiro.

Ainda de olhos fechados, escuto o riso debochado:
— você gosta, né, safado?

— Não é uma novidade… — respondo no mesmo tom jocoso.

Ela toma minha resposta como uma afronta. Percebo no modo como, em seguida, me pega pelos quadris e me gira de bruços, me fazendo parecer muito mais leve e vulnerável em suas mãos. Eu mal tenho tempo de reagir antes dela enfiar a cara entre minhas nádegas, me lambendo ensandecida. Eu sinto um calafrio me subir pela espinha, tencionando cada músculo até se tornar quase impossível de conter.

Solto um gemido suplicante, aperto forte os lençóis e o colchão com as mãos. Meu corpo parece incontrolável, mas eu não quero que pare mesmo depois dos meus dedos doloridos por usar tanta força. E ela continua. Aperta minha bunda entre intervalos dos carinhos em minhas coxas, abusando do meu corpo como bem entende. Então sobe, morde minha nádega, beija minha lombar, desliza os lábios sobre a curvilínea das minhas costas até alcançar minha nuca, morder meu pescoço, expirar atrás do meu ouvido. Seu peito encosta atrás de mim e eu percebo o volume daquele membro brincando no meu rego. Tenho receio. Não havia tido boas experiências.

Ajo rápido e me viro de frente, beijando-a. Entre os corpos grudados, os paus melados se esfregam numa briga escorregadia e apertada. Ficamos de lado, nos abraçamos. Nossas mãos passeiam um no outro. As dela, apertam meu peito, as minhas apertam sua coxa. Logo as duas viajam juntas um para o pau do outro e nos masturbamos entre beijos, chupões no pescoço e gemidos.

Sem eu perceber, ela pega uma camisinha debaixo do travesseiro, que, outrora, eu quase destruíra de tanto tesão, abre num movimento rápido e coloca em mim com uma habilidade que nem eu possuía. Sem me dar tempo para falar, me deita de barriga para cima e monta em mim.

Nesse ângulo ela ficava bem mais soberana, apesar do corpo frágil. Quando se joga para cima do meu rosto, penso estar querendo que eu a chupe de novo, mas logo ela volta, revelando ter pegado um frasco de lubrificante. Passa um pouco em si mesma e depois sinto aquela mãozinha esfregando meu pênis com um gel frio. Deixa o frasco de lado e fecha os olhos enquanto agarra o meu pau e o alicia próximo ao ânus. Poderia ser empatia minha achar que ela não aguentaria de dor, por isso não me movi enquanto ela forçava os quadris lentamente pra trás até sentir que não precisaria mais da mão. Nossos corpos já se encaixavam a cada centímetro mais, conforme sentava em mim. Bendito lubrificante!

Com os olhos ainda fechados, chega até o fim, encostando a bunda entre minhas pernas e as bolas na minha barriga. Eu sinto tudo apertado. A cada pulsar meu, uma pulsada dela em resposta. Ela abre os olhos aos poucos, a medida que começa a mover os quadris lentamente, apoia as mãos em meu peito e me faz apoiar seus quadris com as minhas mãos. e começa a cavalgar em mim com cada vez mais força, mais vontade.

Eu não escondo o quão gostoso é aquela sensação, me permitindo gemer e contorcer enquanto aperto aquela bunda em minhas mãos. Ela mexe mais rápido. eu fraquejo num pedido para ir mais devagar, mas ela zomba. Pega minhas mãos e as segura acima da minha cabeça para que eu não atrapalhasse seu rebolado. Nossos rostos ficam de frente um para o outro e ela põe a língua para fora, lambendo meus lábios. eu respondo suspendendo minha cabeça e chupando sua língua.

Ela volta a se inclinar para trás, mas leva minhas mãos junto, usando-as como se fossem suas, alisando o pescoço, lambendo os dedos e fazendo-os deslizar pelo corpo até embaixo, onde seu pênis rígido balançava conforme os movimentos frenéticos dos quadris que já quase me faziam explodir. Ela se inclina mais pra trás, apoiando-se sobre minhas pernas e diminui o ritmo até uma rebolada lenta e circular, e se solta como se esperasse pelo meu próximo passo.

Eu começo a masturbá-la e, no mesmo instante, tenho a percepção tão estranha quanto natural de que eu masturbava a mim mesmo. Como se meu pau atravessasse o corpo dela a ponto de eu poder tocá-lo como bem quisesse. Como se aquele corpo preso entre a base e a cabeça fosse uma extensão do meu próprio corpo visto de outro ângulo. Um que eu passara a conhecer agora, mas que também sempre estivera comigo, tanto na cama com outras mulheres quanto sozinho, no quarto, quando me tocava fantasiando mil coisas antes de dormir. Era como uma descoberta de algo que eu já sabia existir, mas nunca experimentara.

Começo a masturbá-la com mais vontade e ela geme mais alto enquanto tenta conciliar o movimento das minhas mãos com o do seu corpo indo pra frente e pra trás. Mas não será preciso muito. Eu sei me dar prazer. Começo a mexer os meus quadris também, no mesmo ritmo que masturbo. Eu sei chegar lá.

É o meu sexo. Aperto aquele pau sentindo o meu ficar mais apertado, masturbo com mais volúpia a medida que ela senta em mim com mais força. Cada vez mais perto do ápice, olho para ela e a percebo enlouquecida. Minhas bolas ardendo de tanta vontade de explodir, mexo meus quadris com mais força, ela também, gememos alto, está vindo pra ambos. Meus músculos se contraem, as pernas em câimbras, ardência em toda a coluna; eu enrijeço.

Sinto uma queimação no meio das pernas e um jorro dispara do fundo até a pontado meu pau. instantâneo, um jorro branco de porra espirra do pau em minha mão. Uma, duas, três vezes, até perder a força e escorrer como mel pelos meus dedos. Eu permaneço ainda estático, estarrecido, extasiado. Tentando aproveitar cada mínimo detalhe do momento: do meu amolecer aos poucos ao meu corpo voltando a relaxar, à noção de ter meu peito banhado de esperma.

O pós orgasmo tem desses detalhes que desmistificam o sexo. Por mostrar nojo, impotência, fraqueza. Mas naqueles poucos segundos em que tivemos, ela também relaxou e não se moveu para sair de mim, pelo contrário, deitou-se sobre meu peito sujo, sem se importar com nada. Como se apenas buscasse o descanso. Mas poderia ser diferente? Naquele momento, depois de tantas incertezas e dúvidas, algo ficava bem claro: Éramos um só.

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1 comentários para “Uma experiência incrível com a travesti

  1. Leandro • 15 de novembro de 2021

    Muito bom!
    Vc escreve muito bem!
    Deu até para me imaginar com um travesti.
    Sou hetero mais sou curioso e gostaria de uma experiência dessa.

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